Família abriu processo contra a instituição pedindo a demissão do diretor.
Christopher Avery-Wright, um britânico de 48 anos, descobriu que seu filho Willian havia morrido após a notícia ser publicada no site da escola onde o jovem de 13 anos estudava. O garoto foi atropelado por uma Range Rover quando ia até uma área esportiva da instituição, em Sussex.
O pai havia recebido a notícia do acidente, e se dirigia até o hospital. Nesse momento começou a receber SMS, e-mails e ligações de pessoas lamentando a morte do menino.
A forma como Christopher recebeu a informação tornou a notícia ainda mais traumática. Segundo sua mulher, a decisão da escola de publicar o fato em seu site quase que imediatamente ao ocorrido e sem o reconhecimento do corpo, fez com que o choque fosse ainda maior entre os familiares e amigos do jovem.
O caso ocorreu em 2011, mas só agora veio à tona devido ao processo aberto contra a escola por parte dos pais de William. Eles afirmam que a instituição Worth School deveria supervisionar os garotos quando atravessavam a rua para ir até o campo de rúgbi da escola.
A família garante que não quer dinheiro, e sim a renúncia do diretor Gino Carminati, além de um pedido de desculpas pela forma como trataram o caso. O pai finaliza alegando que cinco semanas após o acidente, a instituição pediu, por e-mail, que eles retirassem as flores colocadas na rua para homenagear seu filho.
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